Aumento da idade mínima para aposentadoria pelo INSS em 2024 e complementar renda com dividendos


O aumento da idade mínima para aposentadoria pelo INSS em 2024
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é responsável por garantir a aposentadoria e outros benefícios previdenciários aos trabalhadores brasileiros. Em 2019, foi aprovada a reforma da previdência social, que estabeleceu novos critérios para a concessão da aposentadoria. A partir de 2024, essas mudanças entrarão em vigor, afetando principalmente aqueles que ingressaram no mercado de trabalho após novembro de 2019.
Novos critérios para aposentadoria
A reforma da previdência social estabeleceu um aumento na idade mínima para aposentadoria pelo INSS. A partir de 2024, será necessário ter 62 anos de idade para mulheres e 65 anos para homens. Além disso, também foram estabelecidos requisitos de tempo de contribuição, sendo necessário ter 30 anos de contribuição para mulheres e 35 anos para homens.
Regras de transição
Para aqueles que já estavam ativos no mercado de trabalho quando a reforma foi aprovada, há regras de transição que permitem uma adaptação gradual às novas exigências. Existem até cinco regras de transição, que variam de acordo com o tempo de contribuição e a idade do trabalhador.
É importante ressaltar que essas mudanças visam garantir a sustentabilidade do sistema previdenciário brasileiro, levando em consideração o aumento da expectativa de vida da população e a necessidade de equilibrar as contas públicas. No entanto, é fundamental que cada trabalhador esteja ciente das novas regras e se planeje para garantir uma aposentadoria tranquila.
É recomendado que os trabalhadores busquem orientação especializada para entender melhor como as mudanças afetam sua situação específica e quais são as melhores estratégias para se adequar aos novos critérios. Planejar-se financeiramente e buscar alternativas de investimento também podem ser medidas importantes para garantir uma aposentadoria mais confortável.
Regras de 2024 INSS.
A partir de 2024, o INSS passará a exigir uma idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, juntamente com requisitos de tempo de contribuição de 30 anos para mulheres e 35 anos para homens. Para aqueles que já estavam ativos no mercado de trabalho, existem regras de transição que possibilitam uma adaptação gradual às novas exigências. Para os trabalhadores que já estavam ativos no mercado quando a Reforma foi aprovada há quatro anos, existem até cinco regras de transição. Em duas delas as exigências tornam-se mais rigorosas a cada ano que se passa. No sistema de pontos a regra é simples: a cada ano de contribuição ao INSS, é atribuído um ponto, e a cada ano adicional de idade acrescenta-se mais um ponto. Em 2019, quando a tabela foi introduzida, os requisitos mínimos eram de 86 pontos para mulheres e 96 para homens. Esses valores aumentam anualmente. Em 2024, serão de 91 pontos para mulheres e 101 pontos para homens. Idade mínima progressiva. Outra alteração em 2024 envolve a idade mínima progressiva que aumenta seis meses a cada ano. Neste ano, a idade mínima para aposentadoria das mulheres será elevada para 58 anos e 6 meses. Para os homens a idade e mínima será de 63 anos e 6 meses. Há também a regra do pedágio. Essa regra requer que o trabalhador cumpra 50% a mais de tempo que faltava para a aposentadoria na promulgação da Reforma. Para aqueles com mais de 60 anos (homens) ou 58 anos (mulheres), há a regra do pedágio de 100% sobre o tempo de contribuição. Existe também a regra de aposentadoria por idade, que requer um mínimo de 15 anos de contribuição, no entanto, essa opção costuma ser mais vantajosa para aqueles que não conseguiram manter uma contribuição regular ao INSS de forma contínua.
Viver com rendimentos da carteira de ações e aplicações.
Como Complementar o Salário ou Aposentadoria com Renda de Dividendos?
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Gerar renda passiva com dividendos é uma ótima forma de complementar o salário ou aposentadoria e obter um dinheiro extra regularmente sem esforço.
Investir em ações que pagam dividendos é uma estratégia de grandes acionistas da bolsa, como Luiz Barsi Filho, o maior investidor pessoa física do Brasil.
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Este é o famoso “fazer o dinheiro trabalhar para você”. Significa contar com uma renda que não depende do seu trabalho, mas do lucro dos seus investimentos.
Essa renda de dividendos pode ser usada para complementar seu salário, aposentadoria ou até mesmo se tornar sua principal fonte de receita.
Viver de renda é o sonho de boa parte dos investidores em ações. Porém, são poucos os que têm a clareza de como encontrar as ações que pagam bons dividendos de forma consistente.
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Como receber dividendos?
O dividendo é uma parte do lucro das empresas listadas na Bolsa que é distribuída aos seus acionistas.
Quando o investidor compra ações de uma empresa ele se torna um sócio e passa a ter o direito de entrar na repartição dos lucros de um certo período, conforme o número de ações que possui.
A distribuição de lucros é prevista pela Lei das S/As, mas a prática não é obrigatória.
No Brasil, as empresas costumam distribuir algo em torno de 20% a 30% do seu lucro líquido como estratégia para trazer mais acionistas, já que os dividendos são atrativos para investidores que pretendem construir uma renda passiva.
É importante destacar também que existem diversas empresas que não distribuem dividendos, pois reinvestem boa parte dos seus lucros em suas operações.
Por isso, os dividendos são mais frequentes entre empresas grandes e bem consolidadas, já que elas podem abrir mão de parte de seu lucro sem que isso as prejudique.
A periodicidade da distribuição também depende da empresa e de sua estratégia e resultados financeiros.
Os dividendos são isentos de tributação do Imposto de Renda (IR) e a distribuição é feita aos investidores que possuem ações da empresa até a data limite, chamada de Data-Ex.
Caso compre a ação após essa data, só terá o direito ao recebimento dos dividendos na próxima data de pagamento.
Como funciona a estratégia com renda de dividendos?
Viver da renda de dividendos é uma questão de estratégia.
O investimento focado em dividendos é diferente daquele relacionado às ações de crescimento.
Quando se investe orientado ao recebimento de proventos, a intenção é lucrar com os dividendos que as empresas distribuem e não com a valorização de suas ações.
Por isso, para receber dividendos regularmente, é preciso investir em ações de empresas sólidas, com bom histórico de distribuição dos lucros e foco no longo prazo.
Assim, cria-se o cenário ideal para obter uma renda extra para complementar o salário, a aposentadoria e até viver inteiramente da renda de dividendos.
1 - Planejamento de longo prazo
O primeiro passo para criar uma renda de dividendos é montar um planejamento financeiro com foco no longo prazo.
Para viver de dividendos é preciso disciplina para fazer investimentos regulares e reinvestir os dividendos recebidos para aumentar o patrimônio ao longo do tempo.
Assim, os rendimentos serão favorecidos pelos juros compostos. Pois, quanto mais ações de uma empresa, maior a parcela de lucro que receberá, uma vez que os dividendos são pagos proporcionalmente ao número de ações que possui.
Por isso, durante a fase de construção do patrimônio, é importante reinvestir os dividendos comprando mais ações para que no futuro, possa receber uma renda maior que de fato faça diferença.
2- Escolha boas empresas pagadoras de dividendos
Saber escolher boas empresas faz toda a diferença na formação da carteira de dividendos.
Em geral, as melhores pagadoras de dividendos são as empresas sólidas, que apresentam lucros consistentes e mais previsíveis.
Companhias de setores perenes e concessionárias de serviços públicos, como o de energia elétrica, são um ótimo exemplo, pois operam com uma parte da receita contratada e ajustada ao índice de preços.
Como sofrem menos com o aumento da inflação, pois repassam o aumento aos consumidores, tendem a distribuir lucros regularmente para os acionistas.
Grandes bancos também costumam apresentar lucros constantes.
Mas essas não são as únicas empresas boas pagadoras de dividendos. Estudando o mercado é possível encontrar grandes oportunidades.
Por isso, vale a pena prestar atenção a alguns indicadores fundamentalistas que demonstram a solidez e histórico de distribuição de lucros como:
Dividend Yield
O dividend yield é o indicador mais usado para avaliar e montar uma carteira de ações quando o assunto são dividendos.
Esse indicador mostra os dividendos pagos pela companhia ao longo do ano em relação ao valor de cada ação, de acordo com a seguinte fórmula:
DY = (dividendos por ação ÷ valor unitário da ação) x 100
Por meio dele é possível saber o percentual de retorno que cada investimento proporciona ao investidor.
No geral, quanto maior, melhor custo-benefício da ação.
No entanto, é preciso ficar atento, pois o dividend yield mostra apenas o comportamento da companhia no passado, e não garante ganhos futuros.
Payout
Payout é a porcentagem do lucro líquido distribuído aos acionistas da empresa.
Por exemplo, se a empresa lucrou 60 milhões e distribuiu 30 como dividendos, ela distribuiu 50% do lucro em dividendos para os seus acionistas.
Em teoria, quanto maior esse indicador melhor. Porém, cuidado com payouts extremamente elevados de forma recorrente.
É importante avaliar se a companhia não está deixando de investir em melhorias e em seu crescimento ou se endividando para realizar esta distribuição.
Endividamento
Os indicadores de endividamento mostram quanto uma empresa possui de dívida em relação ao seu patrimônio ou sua geração de caixa.
É interessante que a empresa mantenha as dívidas em patamares saudáveis, que não ultrapassem sua capacidade de pagamento.
3- Monte uma carteira de dividendos diversificada
Quando o assunto é viver com renda de dividendo, a regra clássica de “não colocar todos os ovos na mesma cesta” continua valendo.
A diversificação da carteira, além de reduzir os riscos do investimento, também ajuda a proporcionar uma rentabilidade melhor.
A diversificação entre diferentes classes é importante para manter um equilíbrio financeiro na carteira para que ela passe sem grandes problemas por situações difíceis do mercado.
Dividir o capital entre diferentes ações pagadores de dividendos também é importante para que tenha uma renda mais recorrente.
Assim, se uma empresa pagar pouco ou tem um intervalo de distribuição maior, outra pode suprir suas necessidades de renda passiva no período.
Complementando a renda com dividendos
Para obter uma renda passiva recorrente com seus investimentos capaz de complementar o salário ou a aposentadoria é fundamental ter planejamento, foco no longo prazo e disciplina.
Viver de dividendos é possível com um portfólio sólido, estruturado para o pagamento de proventos.
Entretanto, escolher as melhores empresas que pagam dividendos e montar uma estratégia vencedora pode não ser uma tarefa tão simples quanto parece.
Não cometa o erro de olhar somente o Dividend Yield. É preciso uma análise muito mais detalhada para escolher as ações que vão compor sua carteira.
Só assim você não precisará mais se preocupar com os altos e baixos do mercado e nem perder noites de sono sem saber se seu dinheiro está bem alocado.